14 de Agosto de 2017 | 14:45

Pais passageiros ganham surpresa no dia deles

Em parceria com o Estádio Nilton Santos, o famoso Engenhão, e com o Botafogo, a SuperVia homenageou dois pais que possuem ligação com o trem e são apaixonados pelo time alvinegro – e suas respectivas famílias - para curtirem o jogo do Botafogo ontem (13/08), no Dia dos Pais. Além de assistirem o Alvinegro ganhar do Tricolor Gaúcho, eles tiveram um dia repleto de surpresas. Os homenageados ganharam camisa oficial do Botafogo autografada pelos atuais jogadores do time e ainda conheceram a “casa do Glorioso”.

Ricardo Oliveira, 63 anos, e Edison Capute, 67 anos, fizeram uma visita guiada pelo estádio, com direto a acesso ao vestiário, passeio pelo campo e banco de reservas, visita à sala de imprensa e à loja de produtos oficiais do time. Foi a primeira vez que Edison pisou no estádio e o sentimento naquele momento foi quase inexplicável. “É o melhor dia da minha vida”, disse emocionado.

Os pais alvinegros puderam dar as boas-vindas aos jogadores na chegada ao estádio. Ficar frente a frente com o time pelo qual passaram tantos ídolos, como Garrincha, Túlio Maravilha, Quarentinha e Didi, era um dos maiores presentes que um pai poderia receber no domingo. “Meu coração está suportando esse momento maravilhoso, um dia marcante na minha vida. Perdendo ou ganhando, meu amor pelo Botafogo será para sempre. Essa estrela solitária vai sempre brilhar no meu coração”, disse Ricardo.

O amor que Ricardo tem ao time é tão grande que seu filho Diego afirma que passou de geração para geração. “Em 1995, quando eu tinha 8 anos, o inesperado aconteceu: o Botafogo foi campeão brasileiro. Lembro que meu pai me levou para comemorar na praça do nosso bairro (Bento Ribeiro), e a gente pulou e gritou muito “Fooogo” à noite toda”, relembrou.

Suellen, filha de Edison, aproveitou e contou um fato curioso na relação do pai com o Botafogo: a superstição.

“Também nessa mesma final, ele “provou” que os torcedores influenciam na sorte dos jogadores. Meu pai foi imitar o ‘frango’ do goleiro do Botafogo na época, e esbarrou no lustre da sala. Eu e meus irmãos estávamos nos mesmos lugares dos jogos anteriores e, quando o lustre caiu, ele não deixou a gente se mover. Minha mãe quase o ‘matou’ por nos obrigar a ficar parados sem catar os cacos. Segundo ele, ‘esse tipo de acontecimento interfere na sorte dos jogadores e, por amor e respeito ao time e a todos os demais torcedores, não podíamos atrapalhar a sorte do Botafogo”, riu.

Parodiando o canto da torcida do Botafogo: “Ninguém cala esse amor de pai e filho”.

A iniciativa e parceria com o estádio Nilton Santos e o Botafogo levaram em conta que o trem é o transporte público que atende aos jogos e eventos no estádio e, sempre que possível, a SuperVia realiza planejamento especial para essas ocasiões.

  • Ricardo e Edison entrando com o pé direito no estádio

  • As famílias botafoguenses

  • Ricardo e Edison no banco de reservas (onde ficam os jogadores e comissão técnica)

  • A homenagem da SuperVia para os pais passageiros alvinegros